São tantos alisamentos hoje em dia por aí, que a gente precisa ter muita cautela e ficar por dentro daquilo que não agride a nossa saúde.
Toda química provoca alterações na saúde do cabelo. Você sempre deve saber qual o produto que está sendo utilizado no seu alisamento e consultar na ANVISA se esse produto é um alisante liberado, através do número de processo presente no rótulo do produto.

A legislação sanitária permite que os produtos cosméticos capilares contenham uma concentração de apenas 0,2% de formol como conservante, durante o processo de fabricação. Qualquer adição de formol em produtos já prontos não é permitida, acarretando riscos à saúde da população e constituindo-se em infração sanitária.

O problema é que para atingir o efeito alisante, o formol deveria ser empregado em concentrações maiores, o que é totalmente vetado. Ademais, a aplicação do formol conjugada ao uso de recursos térmicos promove a evaporação do produto, provocando irritações cutâneas, oculares e respiratórias.

Você não deve utilizar esses produtos se o couro cabeludo estiver irritado ou lesionado. E se você estiver realizando algum tratamento no couro cabeludo, verifique com seu dermato se é uma boa ideia!

Seguem aqui as substâncias citadas que são liberadas pela ANVISA:

  • Guanidina;
  •  Tioglicolato;
  •  Hidróxido de sódio;
  • Hidróxido de Lítio;
  • Hidróxido de Guanidina;
  • Sulfitos e bissulfitos inorgânicos.

Para saber se um produto está registrado na Anvisa, acesse o link: https://consultas.anvisa.gov.br/#/cosmeticos/registrados/.

O FORMOL, contido produtos capilares não podem passar da porcentagem de 0,2% segundo a ANVISA!

De qualquer forma, sempre deixo um alerta aos meus pacientes, que alguns produtos mesmo sendo permitidos pela ANVISA podem causar algum dano a sua saúde.

Nem tudo convém!